Se Amaral sair da disputa qual seria a opção governista? Por Wilson Novaes.

23/01/2011

A legislação eleitoral garante ao prefeito Luiz Amaral, o direito de concorrer à reeleição em 2012. Caso não ocorra nenhum obstáculo até as convenções municipais, ele (Amaral) é o candidato preferencial para a disputa pela legenda do PMDB. Caso o atual prefeito não concorra à reeleição [repetindo o que aconteceu em 2008, com o professor Reinaldo Pinheiro], qual seria a melhor opção situacionista? Os nomes mais especulados no momento são os do ex-deputado federal Leur Lomanto, que apesar de se considerar fora de combate, tem respaldo político para entrar na disputa; o vice prefeito Eduardo Lopes, escaldado com a retirada do seu nome do páreo por duas vezes consecutivas, tem na legenda do PSB a garantia de uma possível candidatura. Terá no entanto, que buscar apoios e os votos necessários para entrar fortalecido na disputa; o vereador Joaquim Caires, líder do prefeito na Câmara, teve próximo de ser o candidato peedemebista em 2008, perdeu a oportunidade e agora garante que não arriscará perder uma nova chance. Emergente no processo, está o nome do secretário de Esportes e Lazer, interinamente da Cultura e Turismo, professor Robério Chaves, figura da inteira confiança do gestor que o considera preparado para desempenhar função em qualquer pasta para a qual for direcionado. Além do próprio Amaral, um desses quatro nomes citados entrará dentro de pouco no processo de escolha dos candidatos a prefeito e vice-prefeito nas eleições municipais de 2012. Na oposição três Brittos e dois petistas estão no páreo Do lado oposicionista, o PP do deputado federal Roberto Britto, terá candidato próprio à sucessão municipal, “não iremos perder uma nova eleição”, afirma o parlamentar. Ele próprio poderá ser o candidato [para muitos esta é a hipótese mais provável]. Não está descartada, a possibilidade de uma tentativa com a Dra. Tânia Britto, que agora está filiada ao PRP e tem assegurada a sua própria legenda, tendo ainda como opção o vereador Luiz Britto, que já antecipou o seu desejo de entrar na disputa. Prudentemente, RB tem revelado que as pesquisas de opinião é quem definirão o nome do candidato. Recentemente, Roberto Britto reatou uma aproximação política com o PR, partido presidido na Bahia pelo senador César Borges. O PT demonstra que não irá abrir mão de ter candidato próprio. Sérgio Gameleira, que concorreu à Câmara Federal nas últimas eleições, tem base forte e maioria de votos entre os convencionais do partido, enquanto o deputado Isaac Cunha, que não conseguiu reeleger-se no último pleito, também não esconde seu desejo de mais uma vez colocar seu nome na disputa. Os grupos políticos liderados pelo deputado estadual Euclides Fernandes (PDT) e pelo deputado federal Antonio Brito (PTB), também deverão ter participação direta e importante na disputa sucessória municipal. Outras legendas com menor representatividade no município, tendem a participar do processo, inclusive com candidatos próprios. Blog – Wilson Novaes