O Mundo da Maioria

O cenário é real e decolores, de muita luta e trabalho, na Rua Francisco Alves Meira, Centro de Jequié - Bahia, existem muitos camelôs, trabalho informal, reflexos do desemprego e pandemia, gente batalhadora lutando pela sobrevivência humana na nossa Casa Comum.
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Com sua velha bicicleta, "Val Camelô", 58 anos de idade, 50 de pedal, utilizando uma caixa plástica no fundo da sua bike, vende produtos variados, tesouras. pentes, escovas, copos plásticos, um verdadeiro magazine. 
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"Val Camelô", é mais um ciclista -operário invisível de Jequié, é maioria no giro cotidiano pela sobrevivência humana, em uma cidade completamente sem políticas públicas para o ciclismo.
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"Val", é invisível para Vossas Excelências, (um prefeito e 19 vereadores), executivo e legislativo cegos e omissos no giro da massa, mobilidade que não ostenta carros de luxos e mansões imponentes.
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O ciclista camelô é colorido da maioria, gente que gira plenamente, honestamente no trânsito da dignidade de quem pedala de cabeça erguida para sobreviver na nossa Casa Comum, formada pela maioria, tomada no giro da esperteza e do poder econômico, político de poucos privilegiados. 

Ciclo reflexão: @dadogalvao 
Movimento @cicloolhar 
#cicloolhar