Poeta, ficcionista e ensaísta, Ruy Espinheira Filho, fala conosco.

10/11/2014

JN: Retornar a Jequié é como voltar no tempo? Ruy: Na verdade eu nunca retorno a Jequié, pois ela está sempre presente em mim, passei aqui a minha adolescência, sempre retornando por aqui. Sou cidadão honorário da cidade desde 2002. Então, não é nem como se eu voltasse, porque eu faço parte dela e ela faz parte de mim. JN: Para homens de ideias brilhantes como o senhor, a sensibilidade é o “carro chefe”? Ruy: Eu não sei desta história de ideias brilhantes, mas eu sou sobretudo um homem de sensibilidade e de emoção. JN: Há algum novo projeto em vista? Ruy: Tenho sim, acabou de sair uma antologia poética pela Editora Positivo do Paraná e até o final deste ano deverá sair um volume com todos os meus contos. Existe também um livro de poemas que está no Rio de Janeiro, na Editora Betrand Brasil, e mais um projeto de um romance inédito. Sempre tenho projetos... JN: Em prosa e verso, um desejo especial para a Cidade Sol. Ruy: Gostaria que Jequié mantivesse uma tradição de cultura que sempre teve, e digamos assim, de abertura democrática e também de amor pela festa e pela comemoração, porque Jequié da minha vida é uma cidade muito alegre.