Localizado em Jequié, casal é acusado de participar de crime em Salvador.

04/03/2016

Um casal que participou do sequestro da cabeleireira Arlethe Silva Patez, em julho de 2015, foi preso pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). De acordo com a polícia, Edson Teixeira dos Santos Júnior, de 26 anos, e sua mulher Vanusa Resende de Brito, 20, grávida de quatro meses, eram os responsáveis por vigiar a empresária no cativeiro. Ao todo, com o casal, 11 pessoas acusadas de participar do crime já foram presas. Edson e Vanusa se mudaram de Tancredo Neves para Jequié um mês após o sequestro de Arlethe. O rapaz também é investigado pela polícia por suspeita de envolvimento em outro sequestro na cidade, em junho de 2015. Ele também é suspeito de participar de outros assaltos na região de Valença. Vanusa, a esposa de Edson, foi presa nesta última segunda-feira (29) em Jequié. Já o rapaz foi encontrado no dia seguinte, em Jitaúna. Ainda de acordo com delegado Cleandro Pimenta, da Coordenação Antissequestro, do Draco, um homem envolvido no sequestro de Arlethe segue foragido. Ele foi identificado como Manoel Rafael Bispo de Jesus, o Jorge Bocão, apontado como o líder de uma quadrilha em Valença. Apesar de ainda estar foragido, ele foi condenado há 15 anos de prisão por este crime. Outro suspeito também apontado pela polícia como líder da quadrilha, Damião dos Santos, o Dan, morreu em confronto com a polícia, em agosto do ano passado. Entenda o caso A cabeleireira era proprietária do salão de beleza e estava deixando o local, no Costa Azul (em Salvador/Ba), quando foi sequestrada. Ela ficou dez dias no cativeiro até ser resgatada. Arlethe foi sequestrada no dia 22 de julho quando deixava o salão acompanhada de uma amiga. Ela caminhava pela Rua Professor Cassilandro Barbuda quando foi obrigada a entrar em um Gol, de cor prata. A amiga de Arlethe conseguiu escapar ilesa. A empresária foi libertada no dia 2 de agosto depois que a polícia conseguiu localizar o cativeiro. Segundo informações da polícia, o sequestro foi motivado por dinheiro. Os criminosos entraram em contato com a família e pediram um resgate de R$ 600 mil, que não chegou a ser pago. Correio 24 horas