Leila de Brito nos fala sobre a vinda da Santa Casa de Misericórdia a Jequié.

19/06/2010

Leila Iossef de Brito é Superintendente da Fundação José Silveira. JN: Fale um pouco sobre a relação entre a Fundação José Silveira e a Santa Casa de Misericórdia – Hospital Maternidade São Judas Tadeu. Leila: A relação de irmandade e filantropia, prezada pela Fundação José Silveira e pela Santa Casa de Misericórdia, são qualidades comuns às duas instituições, que zelam pelos mesmos objetivos: humanização, amor e respeito às pessoas. Em 73 anos de existência, A Fundação José Silveira sempre honrou com seu compromisso social: assistir a população menos favorecida. Por ano, realizamos 1 milhão de atendimentos, distribuímos 1,5 milhão de pães com soja e 363 mil litros de leite de soja. E em Jequié não será diferente. Continuaremos levando saúde para esta população, como fizemos durante as Feiras de Saúde, quando atendemos cerca de 20 mil pessoas. JN: Qual foi o critério utilizado para Jequié ser escolhida? Quais foram os apoios recebidos para realização deste empreendimento tão importante? Leila: A decisão de construir o Hospital surgiu após reuniões e análises de dados da Fundação José Silveira com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), nas quais foi identificado que a região de Jequié necessitava de uma unidade de saúde voltada para a gravidez de alto risco. Para a realização efetiva deste empreendimento, contamos com a generosidade da jequieense D. Nice Aguiar, que doou um terreno com mais de 8.700 m². JN: Fale um pouco da estrutura, de como está compreendida no projeto. E em relação a atendimento ao público, qual será a proporção entre o atendimento privado e público? Leila: O projeto, que prevê atendimentos voltados para o público de baixa renda, possui 90 leitos, sendo 10 UTIs Adulto, 10 UTIs Neonatal e 12 Day Hospital para cirurgia de baixa e média complexidade. Além disso, a população jequieense terá acesso a Serviço de Imagem com Tomografia, Ultrassonografia e Raio X; Laboratório completo; Ambulatório; Emergência; 3 Centros Cirúrgicos; Centro de Estudo e Pesquisa para Residência Médica; Auditório e Serviço de Hotelaria. JN: Qual a previsão para início das obras e também inauguração da Santa Casa? Leila: Daremos início às atividades a partir do segundo semestre deste ano, com previsão de inauguração do primeiro módulo do Hospital até dezembro de 2011.