Jequieenses são totalmente contra desativação da Maternidade do HGPV.

27/02/2013

Você acha que a desativação da Maternidade do HGPV (Hospital Geral Prado Valadares) e transferência do setor para a Fundação José Silveira viável? 1 - Jocelia Barbosa da Cruz (doméstica): Prefiro que fique no mesmo local, pois para quem mora longe a dificuldade vai ser muito grande. Morando no final do bairro Joaquim Romão, para ir para “aquele mundo”, um local tão distante – sem transporte – vai ser difícil. Onde eu moro também existem muitas pessoas humildes que não tem condições de pagar para ser transportado, e no Prado Valadares – que é no centro – tem possibilidade de chegar a pé, como já fiz isso diversas vezes. 2 – Fabian Orrico (Analista de Sistemas): Acho desnecessário a desativação em razão de ser o Prado Valadares um hospital base de referência para Jequié e cidades circunvizinhas, servindo ao município há 65 anos e que está preparado para atendimentos até que provem o contrário, como sempre tem feito. Paralelo a isso, deve-se também levar em conta que o acesso da população carente à Fundação José Silveira em virtude de não existir ainda serviços públicos básicos do município contemplando o bairro, exemplificando a inexistência do transporte coletivo. Isso se tornará uma grande dificuldade para mencionada classe. O mais importante de tudo isso é que mantivesse os dois atendimentos para que a população pudesse ter a opção de escolha e não desativar um serviço que beneficia e muito a quem dele usufrui. 3 – Daiana Bispo Moraes (Vendedora): Jequié só tem a perder com esta ação. Temos visto ultimamente só determinações que desfavorecem a cidade e a população, como por exemplo, a proposta para criação de uma escola para menores infratores. E agora com essa desativação da Maternidade do HGPV que há anos beneficia a população. Posso garantir a eficiência dos serviços lá prestados pois o meu filho nasceu lá e fui muito bem assistida, a estrutura é muito boa e não dar para entender o porquê de transferir para outro local que é de difícil acesso e não se sabe se terá a mesma assistência que dada no Prado Valadares, local que qualquer um pode ir. 4 – Laurenice Mascarenhas Andrade (Bioquímica): Eu sou contra o fechamento. Primeiro pela extensão dos anos de existência com desempenho de muito sucesso, dando suporte às áreas vizinhas; zonas rurais e distritos. Também por ter conceito de Maternidade bem reconhecida por todos. Um serviço que está indo bem não deve ser interrompido para ser criada uma nova proposta que não se sabe se será viável à população. Na minha opinião seria importante manter os dois pontos de apoio para população e não desativar um para ativar outro. 5 – Carlos Eduardo Pires (Contador): Na minha opinião não desativar e sim somar, permanecendo as duas para que a população se beneficie com atendimentos que correspondam às necessidades. Este seria o ideal, pois caso venha a se concretizar a desativação qual a garantia que a população terá se o próximo governo entender que não será mais necessário trabalhar com a Fundação José Silveira? Para onde irá a nossa Maternidade? Neste contexto, essa questão deverá ser bastante analisada antes de se concretizar o fato. 6 – Wenceslau Junior (Músico): Sou contra devido à dificuldade de acesso ao local, a depender de transporte sem horário definido e sem deixar de mencionar que é um retrocesso para o município. Maternidade de tradição que presta serviço há muito tempo para população merece ser somada a outras e não desativada.