Blog Jequié e Região: Novas cabines de rádio e Tv “com a cara para o sol” no Waldomirão desagradaram.

27/01/2019

A construção das novas cabines de Rádio e TV “com a cara para o sol” no Estádio Municipal Waldomiro Borges, em Jequié, desagradou profundamente narradores e comentaristas esportivos e provocou reações contrárias pelo fato de o prédio está posicionado para o sol poente. Como se não bastasse essa grande falha, o imóvel não dispõe de nenhuma proteção na fachada, o que aumenta o desconforto, pois deixa a sensação de que as pessoas estão dentro de “um forno”. Para o radialista Souza Andrade, o estádio de futebol de Jequié é o único com as cabines construídas com a frente para o pôr do sol. Como os jogos quase sempre são realizados à tarde esta jamais deveria ser o posicionamento das cabines. “Fizeram a construção sem levar em consideração as necessidades de seus usuários e acabaram promovendo uma verdadeira tortura aos profissionais de imprensa”, lamentou Souza Andrade durante a transmissão da partida Jequié 1×0 Jacobina, no último dia (20jan19). “Tive muitas dificuldades para fazer a transmissão com o sol brilhando em meu rosto. Impraticável com a radiação solar que predomina no horário dos jogos” disse. Para o cronista esportivo, o trabalhador que zela pelo seu bem-estar não deve exercer suas funções profissionais em um ambiente como aquele.

Antes, e no decorrer da construção, os membros da equipe de esporte da Jequié FM: Souza Andrade, Ari Moura, Osvaldo Batista e o técnico Sidney Oliveira, fizeram várias sugestões e até questionaram a qualidade de alguns materiais utilizados na construção. Uma das dicas foi viabilizar uma proteção na fachada do imóvel para coibir a incidência do sol. Fizeram ouvidos de mercador. “É preciso fazer um trabalho bem feito para não dificultar a visão dos cronistas muito menos absorver o calor”, lembrou Andrade durante a cobertura do último dia 20.

Souza Andrade, cronista esportivo há 33 anos, destaca que a execução de uma obra ou a realização de um serviço deve ocorrer sempre para buscar a satisfação de seus usuários, caso contrário, não terá atingido seus principais objetivos. “Nesse caso aqui, sequer precisava conversar com um de nós para saber que essas cabines de frente para o pôr do sol não iria funcionar a contento”, desabafou Souza Andrade.

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