Cineasta Jequieense, Robinson Roberto, bate um papo conosco.

26/10/2011

JN: A sua mais nova exposição Natureza Viva expõe um olhar bem peculiar de como a natureza nos impressiona com as suas mais diversas formas. Existem outros assuntos que também lhe interessa, mas ainda não foi retratado? Quais seriam? Robinson: Sim. Dois assuntos com os quais já estou trabalhando são nuvens e formações rochosas. JN: Recentemente o senhor lançou um documentário intitulado Cine Jequié. Fale um pouco para nos o que foi abordado neste projeto. Robinson: "Cine Jequié" é um resgate de parte da memória daquele que foi o segundo maior cinema da Bahia e um dos maiores do Brasil. JN: A cidade já vive a carência de um cinema há muito tempo. O senhor acha que este quadro se estende somente pela falta de um capital privado ou também pela falta de apoio de órgãos públicos ligado ao contexto? Robinson: No caso específico de Jequié acho que o próprio Poder Municipal poderia suprir essa carência, utilizando o Palácio das Artes, um espaço ideal, que necessita apenas de alguns reparos, como conserto do teto, forramento acústico das paredes laterais etc. JN: Agora falando um pouco sobre produção cinematográfica no mundo, quais são os filmes que o senhor hoje em dia recomendaria? Robinson: Da produção mundial dos últimos dez anos recomendaria: "V de Vingança", de James Mc Teigue; "A Mulher Gato", de Pitof; e "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain", de Jean-Pierre Jenet. São filmes repletos de questionamentos e reflexões, além de serem artisticamente convincentes.